terça-feira, 31 de julho de 2012

Aulas Explicativas

Aula 26/07/2012
Caros tivemos uma aula sobre a descrição dos tipo de pesquisas cientificas. O professor Eric, de forma dinâmica, apresentou nos cada uma das pesquisas citadas abaixo:
 

  • Pesquisa Pura- tem por finalidade o conhecer por conhecer. Está mais a nível da especulação mental a respeito de determinados fatos. Chama-se também de pesquisa teórica.
  • Pesquisa Aplicada- é aquela em que o pesquisador é movido pela necessidade de conhecer para aplicação imediata de resultados. Contribui para fins práticos, visando à solução mais ou menos imediata de problemas encontrados na realidade.
  • Pesquisa Exploratória-  é utilizada para realizar um estudo preliminar do principal objetivo da pesquisa que será realizada, ou seja, familiarizar-se com o fenômeno que está sendo investigado. (De acordo com o Professor Eric, é busca o objeto novo da Ciência)
  • Pesquisa Qualitativa- Essa tem caráter exploratório, os indivíduos podem falar e manifestar suas opiniões sobre algum tema ou conceito, não existe a preocupação em amostrar os dados pesquisados.
  • Pesquisa Quantitativa- Essa, por sua vez, preocupa-se em apurar opiniões e dados que são coletados através de questionários, que serão apurados e divulgados afim de reforçar tal teoria a respeito do que se está investigando. 
  • Pesquisas exploratóriasEstas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Fonte: (Wikipédia,)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Como elaborar um Projeto


Aula 17/07 2012
Caros, hoje o Professor Éric Maheu ensinou-nos como elaborar um projeto de pesquisa, quais as variáveis  envolvidas.  Discutimos sobre as premissas envolvidas na elaboração de um projeto. Fizemos um esboço grotesco dos principais elementos que compõe o projeto e qual a função de cada um.

Tema 

Assunto abordado pela pesquisa.

A delimitação do tema / problema 
O que pesquisar? Essa etapa responde a essa questão. 



O tema do projeto não deve ser generalizado. É preciso delimitá-lo, não há como alcançar um objeto de estudo muito amplo. Trata-se de estudo monográfico, busca-se a resolução de um problema, quanto mais específico ele for, melhor.


Delimitando o tema, o autor pode mostrar como se interessou pelo assunto.
Segundo Paul Valéry, “não há teoria que não seja um fragmento, cuidadosamente preparado, de uma qualquer autobiografia” (Apud Nóvoa, 2005, p. 22).

Hipóteses da pesquisa
Como pode ser vista a solução para o problema?


Nesse momento aponta-se uma solução provisória para o problema.
No contexto do projeto, as hipóteses constituem-se em respostas provisórias que dará o norte ao trabalho investigativo. É uma proposição de solução do problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa.
As hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se associa intimamente à relevância da investigação.


Justificativa
Por que fazer esta pesquisa?


Fazer a justificativa é dar respostas a essa interrogação. 

A justificativa ressalta a importância do problema a ser investigado, nas perspectivas acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto, deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema, evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto.


Objetivos
O que se quer com esta pesquisa? 

Estabelecer objetivos é responder essa pergunta.
Para estabelecer os objetivos, o geral e os específicos, o estudante deve abordar o problema da pesquisa de modo explícito. O objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos devem contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente concretizado. 




Referencial Teórico

O referencial teórico é denominado por diversas formas: quando teórico, marco teórico, base teórica e conceitual, etc.
O referencial teórico é constituído pela teoria que fornece sustentação ao projeto como um todo e é o elemento gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das técnicas e tipo de material informativo que será necessário para a pesquisa. Ele é o momento da pesquisa em que se irá definir a concepção teórica a ser utilizada e os conceitos fundamentais que serão utilizados.


Metodologia
É o passo onde se responde às indagações: que procedimentos serão executados? Como serão as técnicas de abordagem do objeto da pesquisa?
Para expor a metodologia, primeiramente é necessário esclarecer qual é o tipo de pesquisa que será feito: bibliográfica, documental, estudo de caso, empírico-analítica, experimental, pesquisa de campo, entre outras.
Escolhido o tipo de pesquisa, o autor fornece informações sobre as características do objeto de estudo, justificando a opção por ele.
É importante lembrar que o método ou base epistemológica para respaldar o trabalho seja definido.
É bom deixar claro o que será feito em termos de técnicas de coleta dos dados.


Recursos

Com quanto será feita a pesquisa? 

A elaboração de um projeto de pesquisa custa algo para alguém. A função pedagógica justifica a inclusão do orçamento neste espaço para que o aluno aprenda desde a graduação, para que no mestrado e doutorado este saia bem nos meandros do meio científico.
O orçamento prevê recursos financeiros para:
• Material de consumo: tudo que será consumido durante a execução do projeto: caneta, lápis, pastas, tinta, pincel, entre outros.
• Material permanente: equipamentos ou infra-estrutura física necessária à execução do projeto: computador, filmadora, gravador, microfones, máquina fotográfica, etc.
• Outros serviços e despesas: gastos com alimentação, gráfica, hospedagem, passagens e outros serviços que podem ser úteis para que o projeto seja executado.
Por Marina Cabral da Silva
http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/estrutura-elementos-um-projeto-pesquisa-ii-elementos-.htm

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Fichamento-



MOORE, G. Escritos Filosóficos; trad. Paulo R. Mariconda. - São Paulo: Nova Cultural, 1989.
RAWLS, J. Uma Teoria da Justiça; trad. Carlos P. Correia. - Lisboa: Presença, 1993.
SEARLE, J. Mente, Cérebro e Ciência; trad. Artur Morão. - Lisboa: Edições 70, 1987.


         [...] “O filósofo Karl Popper afirmava que a conhecida frase ‘A voz do Povo é a voz de Deus’, foi durante muito tempo entendida como uma forma uma sabedoria sem limites, sendo assumida mesmo como a autoridade final sobre todas as questões. Esta "voz do Povo" equivale hoje figura mítica do "Homem da Rua", no seu voto e na sua voz. Nesse aspecto considera-se como a voz do povo aquele conhecimento tido como definitivo, de domínio público. São as chamadas "ideias feitas", "preconceitos" e também as "tradições". Essas são passadas e repassadas desde a infância e se sobrepõem ao conhecimento objetivo, de forma que de posse desse conhecimento coletivo ou Senso Comum, pouco faz em busca da confirmação científica daquilo que se tem como verdade absoluta, sendo que não há também o interesse nessa investigação. O Senso Comum responde às indagações básicas a contento e a sociedade, de uma maneira geral se dá por satisfeita com essas respostas”.
[...] “O filósofo inglês George Edward Moore (1873-1958) escreveu um ensaio intitulado Uma Defesa do Senso Comum (1925) onde já se demonstrava como um defensor contundente deste tema filosófico tendo como ponto de partida a compreensão precisa do significado das expressões da linguagem. Neste ensaio, ele sustenta que certos truísmos derivados do senso comum podem ser tidos como verdadeiros. Por exemplo, saber que um corpo humano presente e vivo é meu ou não; que em tempos diferentes, muitas diversas coisas aconteceram e que eu nasci num determinado tempo no passado entre outros” [...].
“Cada indivíduo, na maioria das vezes, sabe sobre si mesmo todas aquelas afirmações de sua história pessoal que ele afirma saber, no que diz respeito a seu pensamento e corpo. A confusão criada pelos filósofos em torno desse tipo de conhecimento dar-se-ia pelo fato deles tomarem essas questões do ponto de vista de uma terceira pessoa, fora daquele que afirma saber o que diz. Em outras palavras, outros seres humanos poderiam ter outros corpos sem que o sujeito soubesse que eram corpos humanos, já que da posição subjetiva não há como saber o que aconteceu no passado com outros seres humanos, além do próprio sujeito. Ora, da perspectiva externa, ninguém pode assegurar a verdade das proposições do senso comum. Só do ponto de vista interno e pessoal é que alguém pode dizer que sabe algumas sentenças triviais do senso comum, pertinentes ao seu próprio saber. O que Moore quer garantir é esse conhecimento mínimo de que cada um sabe que sabe a verdade das proposições do senso comum”.

[...] Falar com desprezo daquelas "crenças do senso comum" que mencionei é certamente o máximo dos absurdos. E há, obviamente, grande número de outras características na "visão do mundo do Senso Comum" que, se aquelas [crenças] são verdades, são certamente verdade também: por exemplo, que viveram sobre a superfície da terra não apenas seres humanos, mas também muitas espécies diferentes de plantas e de animais. (MOORE, G. Op. Cit., in Escritos Filosóficos, p. 253).

“Com isso, Moore quer dizer é que se uma pessoa sabe que uma proposição do senso comum é verdadeira, não há motivos para se duvidar que ela saiba, de fato, essa verdade. Isso não impede que outros acontecimentos venham a negar tal verdade. Entretanto, é preciso que alguma pessoa saiba que essa nova informação seja verdadeira, para que ela possa ser sustentada. O senso comum não precisa de mais nada, para provar a sua verdade, a não ser do conhecimento interno de alguém que sustenta uma dada afirmação como verdadeira. Além disso, uma vez posto esse conhecimento básico, a verdade do mundo exterior também poderia ser sustentada, do mesmo modo que as sentenças triviais, a partir da certeza de quem sabe”.
“Várias formas de se encarar o comportamento humano são derivadas da análise do senso Comum. As crenças e os desejos do indivíduo interagem com a mente deste produzindo uma determinada conduta. A análise desta conduta não poderia ser feita tomando como base apenas a física ou neurologia. A soma dessas ciências com a análise do Senso Comum dá origem àquilo que se chama de Psicologia Popular”.
“Os defensores da psicologia popular afirmam que a complexidade dos mecanismos de decisão para uma ação não permite que se abandone as crenças e desejos do senso comum, em favor de uma simples explicação fisiológica, sem levar em consideração as características intencionais de um evento mental. Se uma série de neurônios é afetada pela presença de determinado neurotransmissor, esse fato por si só não explica porque uma pessoa prefere ir para o trabalho a pé, de ônibus, metrô ou táxi. As escolhas desse determinado indivíduo revelam uma preferência moldada por outros fatores além de sua base física e material”.
“Embora nenhum evento na natureza possa ocorrer sem o suporte material, isso não quer dizer que a melhor interpretação desse evento deva se dar no âmbito das ciências naturais. Sobretudo quando se trata da ação humana, palavras como livre arbítrio, desejos, crenças e hábitos são indispensáveis para o entendimento real das causas que levam o agente humano a realizar ou não um determinado do ato”.
“Nesse sentido, a intencionalidade está além da descrição neurofisiológica do comportamento humano, precisando ainda da esfera da psicologia popular, típica do senso comum, para que uma explicação do fenômeno mental seja bem sucedida. Apesar de não conseguir, ainda, propor leis sobre esse comportamento, a psicologia popular não pode ser dispensada e o senso comum tem aqui um papel a desempenhar”.
         “Mais do que um saber imediato, a análise do Senso Comum está frequentemente ligado à resolução de problemas práticos do quotidiano, construído com base em experiências subjetivas. Esse saber resulta de sucessivas acumulações de dados provenientes da experiência, sem qualquer seletividade, coerência ou método. Trata-se de uma forma de saber ligado ao processo de socialização dos indivíduos, sendo muito evidente a influência das tradições e idéias feitas transmitidas de geração em geração”. 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Indicação de Material para Leitura

Aula-1http://pt.scribd.com/doc/43511813/MPC-Aula-1

Visita ao acervo da UESB

Aula dia 12/06/2012
Visitamos o acervo de Periódicos Científicos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. 

Tópicos de Aulas

Aula 06/06/2012
Por Eric Maheu

  1. Credibilidade de um Texto Científico 
  2. Citação de Citação ( Uso: Segundo Apud)
  3. Normas e Técnicas de Produção de artigos Científicos
  4. Técnicas de Documentação:

  • Fichas e Ficheiros 
  • Fichas Temáticas 
  • Fichas Bibliográficas 

  1. Tipos de Citações:
  • Direta 
  • Indireta

Indicação de Blogger:



José Artur Teixeira Gonçalves. Professor de Metodologia da Pesquisa Científica desde 1999. Doutor na área de Ciências Humanas pela Unesp e pesquisador.